Supremo diz que troca de vidros quebrados por caças deve custar R$ 35 mil
Estimativas da equipe técnica do STF (Supremo Tribunal Federal) apontam que com a troca de 65 vidros grandes do prédio principal da Suprema Corte, quebrados e trincados, deve ficar em R$ 35 mil. Os danos foram causados pelo sobrevoo de dois caças Mirage 2000 na Praça dos Três Poderes, durante a cerimônia de troca da bandeira nacional na manhã de domingo (1º).
De acordo com a assessoria de imprensa do STF, as vidraças serão trocadas a partir de amanhã (3), mas eles não informaram se os fornecedores serão os do tribunal ou contratados direto pela Aeronáutica, que disse que irá ressarcir os danos decorrentes do incidente.
Em nota, o Comando da Aeronáutica informa que no momento da passagem dos aviões, "uma dessas aeronaves excedeu a velocidade adequada para este tipo de missão, atingindo em torno de 1.100 km/h". "Não houve quebra da barreira do som, mas o deslocamento de massa de ar foi suficiente para romper vidraças."
VEJA O MOMENTO EM QUE OS VIDROS ESTOURAM
Segundo a FAB, a investigação já está em andamento e o piloto do caça está temporariamente afastado das atividades aéreas. Ele irá passar por uma avaliação operacional e poderá sofrer sanções.
Palácio do Planalto
Além do STF, o Palácio do Planalto, onde a presidente Dilma Rousseff despacha, também sofreu danos. Vinte e oito janelas da lateral do prédio principal e do setor de transportes deverão ser trocadas.
O abalo derrubou também uma luminária no andar térreo.
Segundo estimativas da Secretaria de Administração da Presidência da República, a troca de vidros deve custar entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. Os vidros do Palácio do Planalto são blindados e, por isso, o reparo ficará mais caro.
Ainda não há data para a reposição das vidraças. Neste caso, ainda não foi definido quem será o fornecedor para realização do serviço.
A reportagem do UOL entrou em contato com as assessorias de imprensa de outros prédios públicos próximos à Praça dos Três Poderes como os ministérios da Justiça e Relações Exteriores e os responsáveis pela Câmara e Senado.
Nenhum deles informou registro de problema em suas estruturas.
Nesta segunda-feira (2), a FAB (Força Aérea Brasileira) colocou à disposição da população e-mail (ouvidoria.comar6@fab.mil.br) para que cidadãos informem se tiveram algum problema decorrente do incidente. É preciso colocar na mensagem nome, endereço, telefone e uma breve descrição dos danos.
Até o momento, a FAB recebeu oito chamados de danos em casa de pessoas que moram nas proximidades e equipes foram acionadas para verificar a extensão dos problemas causados.
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